There is only so much we can take when we are by ourselves

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Acho que finalmente caiu a ficha. Acredito que esse final de semana foi a primeira vez que eu saí sem ter qualquer pessoa na minha cabeça. Faltam algumas semanas para completar um ano, mas dilui-se o resto de dúvida/esperança no meu pensamento. Além disso, não estou enrolado com ninguém no momento, somente algumas leves possibilidades futuras, nada sério nesse instante. E aconteceu de ter duas festas interessantes.
Descobri que gosto de sair pra dançar. E só volto pra casa quando as pernas começam a mostrar sinais de cansaço e olha que eu tenho corrido! Tocando música boa, não tem porque ir embora logo. Óbvio que não sou o cara mais coordenado do mundo, nem sei dançar tão bem assim, mas é ótimo esquecer do resto e tentar sintonizar com o ritmo. Para quem está acostumado a ficar pensando em mil coisas ao mesmo tempo, se concentrar na batida é um grande exercício de relaxamento mental.
Uma multidão pulsando na mesma vibração e, entre todos, vários casais. Só de olhar dá pra perceber quais foram formados na noite e quais já vem de fora da festa. Enquanto uns são só amassos, nos outros percebe-se trocas de olhares, mãos cúmplices e movimentos de intimidade. Para esses, estar na festa é mais um detalhe da noite, o objetivo é a companhia. Isso faz falta. Não sei sair na noite pra caçar. Também porque não tenho interesse nenhum em simplesmente beijar por beijar. Eu quero o olho no olho, a mão na mão, o coração batendo no mesmo ritmo.
E vamos deixar bem claro que também não me acho o tipo de cara que faria sucesso na noite. Até tenho me achado mais legalzinho ultimamente, mas não tenho a cara nem o corpo para ser a primeira nem a segunda opção de alguém na balada. Sou um cara sorridente, divertido, engraçado, inteligente, o que pode ser bom numa conversa de bar ou num grupo de amigos, mas não em um local escuro e com música alta. Sempre me achei um acquired taste, no início é meio estranho, mas quando você se acostuma você começa a achar bom. Sei também que sou meio convencido e já digo isso antes de dizer que acredito que sou uma pessoa muito interessante para conversar. Bem humorado, sei de vários assuntos, tenho muitos interesses nas áreas mais diferentes. Acho que consigo fazer brotar um sorriso na grande maioria das pessoas ao meu redor.
Para a minha surpresa, tenho percebido olhares femininos na minha direção! Na academia, no estádio de futebol, no shopping... Acho que é uma experiência nova para mim, tanto que nem sei o que fazer quando percebo. Claro que não acontece todo dia, mas dá um upgrade na autoestima. É um círculo virtuoso, porque quanto mais isso acontece mais eu me sinto bem, o que atrai mais olhares, e me motiva mais para ir para a academia e continuar sorrindo.
Então, para resumir, comecei essa semana carente. Sou um cara legal, engraçado, companheiro para festas e indiadas. Não sou o mais lindo do mundo, mas pra feio eu não sirvo. Quero alguém para andar ao meu lado, dançar à minha frente e me puxar quando eu ficar pra trás. Posso não ser o par perfeito de alguém, mas garanto que sou uma pessoa ímpar!

1 comentários:

Rafaela Blair disse...

Será que vc não é o par perfeito de alguém?