Lições de um fim de semana - II

domingo, 24 de agosto de 2008

Caminhar faz bem. Ainda mais quando faz com que passemos mais de duas horas sozinho com um grande amigo, parceiro para grandes indiadas. Acho que caminhadas até o calçadão de Ipanema talvez se tornem uma rotina, pois as duas horas e meia não foram suficientes para assustar.
Sempre ouvi dizer que era nas horas difíceis que percebíamos quem era nossos amigos. Andei passando por algumas coisas que me abalaram profundamente e posso dizer que muitos relacionamentos tornam-se perfeitamente transparentes. Os amigos de fé se mantiveram ao meu lado, mesmo quando eu mandei todos embora.
Mas agora que não estou 100%, mas em processo de recuperação, descobri um outro nível. Os grandes amigos são aqueles que estão contigo nas horas que tu nem sabia que tu precisava deles. Naqueles minutos antes de dormir, quando faz a última análise do teu dia e dos últimos tempos, você percebe que tem umas figuras que não largam do teu pé mesmo que tu xingue a mãe deles. Aqueles que respondem com um sorriso quando teu rosto deixa transparecer um pensamento triste, ou então apenas abrem os braços na hora que tudo o que você precisa é de um abraço.
Sou um felizardo, por precisar mais de uma mão para contar meus grandes amigos.

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